Hartz <br>admite-se culpado
O ex-director dos Recursos Humanos da Volkswagen, Peter Hartz, admitiu na primeira sessão do julgamento, na cidade de Braunschweig (Baixa-Saxónia), a sua responsabilidade no desvio de fundos para pagamento de subornos a membros do Comité de Empresa do construtor automóvel.
Hartz, que ligou o seu nome aos pacotes legislativos que reduziram as prestações sociais na Alemanha durante a governação social-democrata de Schroeder, é acusado de 44 crimes de desvio de fundos «especialmente graves», 23 dos quais estão relacionados com as relações obscuras com o comité de empresa, a cujo presidente, Klaus Volkert, terá pago quase dois milhões de euros em subornos.
No processo estão implicados outros 12 arguidos, designadamente Hans-Juergen Uhl, ex-director do grupo, que terá acompanhado Hartz em viagens exóticas ao estrangeiro, organizadas a expensas da empresa em benefício de alguns «representantes» dos trabalhadores.
Nos longos anos em que foi director do pessoal, Peter Hartz desenvolveu uma ampla malha de corrupção interna com o objectivo de comprar a «paz social» na Volkswagen.
Hartz, que ligou o seu nome aos pacotes legislativos que reduziram as prestações sociais na Alemanha durante a governação social-democrata de Schroeder, é acusado de 44 crimes de desvio de fundos «especialmente graves», 23 dos quais estão relacionados com as relações obscuras com o comité de empresa, a cujo presidente, Klaus Volkert, terá pago quase dois milhões de euros em subornos.
No processo estão implicados outros 12 arguidos, designadamente Hans-Juergen Uhl, ex-director do grupo, que terá acompanhado Hartz em viagens exóticas ao estrangeiro, organizadas a expensas da empresa em benefício de alguns «representantes» dos trabalhadores.
Nos longos anos em que foi director do pessoal, Peter Hartz desenvolveu uma ampla malha de corrupção interna com o objectivo de comprar a «paz social» na Volkswagen.